sábado, 9 de julho de 2011

A NAMORADA

Meu amor é o corisco
Despedido d`amplidão
É um raio fulminante
Que partiu o coração.

Meu amor no algor é estio,
no calor é hiemal
Vive de dicotomia,
também é eventual.

É uma obsessão
qual idéia deliberada
Não quer mais saber de nada
- só quer você por namorada.

Do meu amor tu és o dogma
por quem eu largo de tudo
Sem esse amor morro de acídia,
engulo o meu soluço mudo.

Meu coração se faz pequeno
pra encerrar tamanho amor
Ele então transborda n`alma
e vai se abrindo feito a flor!
Posso morrer de insolação
ou a desoras congeladas
Não preciso mais de nada
além de ti, a namorada.

No coração amor desenvolvendo,
vai desabrochando... qual a rosa
Acalenta ao corpo, sensível, sereno,
despertando a paixão tão generosa.

Meu amor é só momento
também é perpetuação
Ele já foi ressentimento.
Hoje entornou satisfação!

Ah... o tempo levou a inspiração
numa vazão desordenada
Fora o esto não sobrou mais nada
e eu só tenho você: a minha namorada!

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